VELHAS LUTAS, TEMPOS NOVOS
VELHAS LUTAS, TEMPOS NOVOS
(Nonas)
I
Velhas lutas, tempos novos
E novas contradições
Vão comandando as paixões
E as (in)decisões dos povos
Que, nunca se repetindo,
Vão indo e vindo, indo e vindo,
Parecendo quase iguais
Às dos nossos ancestrais
Que há muito foram partindo.
II
Novos tempos, velhas lutas
De opressor contra oprimido,
Que não fazendo sentido
Estão cada vez mais astutas
E passam sem serem vistas,
Fazendo ainda conquistas;
Mesmo que já condenadas
E por tantos procuradas,
Destroem... sem deixar pistas.
*
Maria João Brito de Sousa – 02.01.2019 – 15.28h
Imagem - "Golconda" - René Magritte