23.03.09 | Maria João Brito de Sousa |
Tenho telhados de vidro Que ninguém pode quebrar... Quando, à noite, fecho os olhos, Vejo estrelas a brilhar. Se não consigo dormir, Os telhados vão-se embora, Fico presa numa cela E a alma sempre lá fora... La´fora, junto do céu Que só eu sei alcançar... Sempr (...)
21.03.09 | Maria João Brito de Sousa |
Deito contas à corrente
Das rimas que tenho escritas
E, se as tenho por benditas,
Tenho-as por mal arrumadas...
Nas refregas e canseiras
A que a vida me condena
Só sei recorrer à pena
Nas horas mais derradeiras
E, se o Relógio-de-Sol
Que me guia, Norte-Sul,
14.03.09 | Maria João Brito de Sousa |
Trinta dias me fugiram Palavras que não escrevi. Trinta dias me roubaram À vid,a que já vivi... Não peço muito ao caminho Que percorro sem querer Mas as asas que nasceram Cresceram sem eu saber E se as não deito a voar Passo o tyempo a divagar E perco o rumo ao dever... (...)