01.02.10 | Maria João Brito de Sousa |
Whenever the night Comes into your heart And asks you to stay, Just look at the moon And say: very soon Comes another day... Whenever the pain Takes place in your soul, Struggles and remains, Remember tomorrow There`ll be no more sorrow, The sun shines again... An (...)
11.04.09 | Maria João Brito de Sousa |
Chegado de um planeta indecifrável O Mago, o Peregrino milenar Trazia a fome de um desejo estranho (...)
06.04.09 | Maria João Brito de Sousa |
Remador da eterna Barca, Que trazes dentro de ti, Dá-me novas do passado, De um tempo que já esqueci... Remador da Barca eterna - líquidas mãos de cristal - Dá-me novas desta espera, Diz-me quem sou, afinal... Tu que ao mar foste em pecado, Na tua Barca encantada, (...)
02.04.09 | Maria João Brito de Sousa |
Ela não sabia Nem viria a saber Por que razão o acaso de viver Parecia pedir-lhe, a cada segundo, Que tomasse para si As culpas este mundo E o esquecimento De outra razão de ser. Ela não perdia. Aceitava e fazia Tudo o que este mundo lhe dizia E, mesmo (...)
01.04.09 | Maria João Brito de Sousa |
Se eu for ao mar chorar por ti, Se eu for ao mar de manto negro, Talvez o mar perceba o que senti, Talvez o mar entenda o meu segredo… Se nesse mar eu me perder um dia, Se mergulhar nesse seu sal sem fim, Talvez possa encontrar o que queria, Talvez descubra o mar (...)
31.03.09 | Maria João Brito de Sousa |
Um anjo, de negro, Recolhia do céu As últimas estrelas da noite Para que o sol Nascesse quente e glorioso. Uma mulher, de branco, Recolhia, de uma qualquer janela, O direito de fazer permanecer a noite. O Anjo olhou a Mulher [pequena estrela baça teimando em ser (...)
28.03.09 | Maria João Brito de Sousa |
Rasgam-se montanhas. Fundem-se correntes. Gritam, metálicos gritos, Engrenagens de um tempo Que alguém transformou Em rodas dentadas E os meus braços, estendidos como limos, Impotentes, cansados, Pedem utopias E alcançam memórias De crianças que me amaram Mal (...)
27.03.09 | Maria João Brito de Sousa |
MEMÓRIAS DE FEITICEIRA * Não haverá deus ou homem Seja poeta ou guerreiro, Que me prenda a uma estrada Ou me acenda uma fogueira, Que eu fiz o voto-votado De nunca ser cativada Nem comprada por dinheiro. * Fiz o voto de ser eu; Sem assumir cores alheias, Prometi a (...)
26.03.09 | Maria João Brito de Sousa |
Quero poder ser eu! Esquecer-me de ti, Do mundo inteiro, Matar antigos traumas no cinzeiro E reviver o sonho que vivi. Quer ser árvore, água, melodia, Cristalizar um momento de alegria, Ficar a olhar os passos lentos do rebanho. Quero rodar no sentido oposto Aos (...)
19.03.09 | Maria João Brito de Sousa |
Por aqui passo tão leve, Num passo largo e tão breve, Que ninguém me vê passar... Passo sem deixar pegada Na terra ou na erva mansa, Deixo aqui uma palavra, Deixo ali uma ternura Nos braços de uma criança... E passo tão de repente, Tão brevezinha e sumida, Qu (...)