Colhi todas as palavras,
Sem palavras fui ficando,
Mas outras foram brotando
Sempre livres, nunca escravas,
Ora mansas, ora bravas,
Da leira em que as fui plantando.
É delas que me alimento,
Só por elas vivo ainda;
Nunca a sementeira finda,
Nem se nega a ser sustento,
Pois dá fruto suculento
Semente que foi bem-vinda
E da leira improvisada
Que o meu corpo se tornou,
Brota o que me saciou
Da fome de não ter nada...
Por agora saciada,
Hoje, a colheita parou.
Maria João Brito de Sousa – 09.08.2017 – 11.57h
. MEIO MANTO, O DE MARTINHO...
. A UM AMIGO QUE GANHOU TRÊ...
. SOBREIROS QUE ASSOBIAM E ...
. A CASA DA POESIA (no Dia ...
. Pai
. CONVERSANDO COM MARIA DA ...
. SO(LAS)
. “A Linha de Cascais Está ...
. CANTIGA PARA QUEM SONHA -...
. «A TAUROMAQUIA É A ÚNICA ...
. GALERIA ONLINE
. ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE POETAS
. Notícias e actividades associativas
. NOUTRAS DIRECÇÕES...
. Viagens
. Sonetos
. AVSPE
. QUATRO SONETILHOS A CATARINA EUFÉMIA
. O MEU SEBO LITERÁRIO - Portal CEN