POEMETOS E SONETILHOS COM VÁLVULA DE ESCAPE - Silicone
POEMETOS E SONETILHOS COM VÁLVULA DE ESCAPE
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SILICONE
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No instante em que um poema
se vista de silicone,
que a Musa não me abandone
e que a minha mão não trema
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Para que enfrente o dilema
talvez numa noite insone
em que Morfeu não ressone
e eu esteja atenta ao fonema
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Mas se o reino do silício
me impuser maior suplício
do que este de que vos falo
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Só poderá ser batota!
Não alinho na chacota,
antes lhe aperto o gargalo!
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Mª João Brito de Sousa
12.04.2023 - 22.30h
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