"O TEMPO, QUE ESTRANHO ANDA..."
"O TEMPO, QUE ESTRANHO ANDA..."
*
"O tempo, que estranho anda(...)",
Quase parece indeciso
Entre o sorriso em que abranda
E a negação de um sorriso
*
Ora calma, ora granizo,
"O tempo que estranho anda",
Que bipolar, que impreciso
Nos cuidados que demanda
*
E numa louca ciranda,
Sem nos deixar pré-aviso,
"O tempo, que estranho anda...",
Terá perdido o juízo
*
Ou sou eu que dramatizo
O que vejo da varanda?
Sinto mais do que diviso,
"O tempo, que estranho anda..."
*
Mª João Brito de Sousa
16.04.2022 - 10.10h
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Poemeto criado a partir de um verso/mote de Joaquim Sustelo para uma rubrica do Horizontes da Poesia.