"MEUS POEMAS, MEUS AMORES"
I
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"Meus poemas, meus amores,"
Sentido da minha vida
E alívio das minhas dores
Quando a dor me traz rendida,
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II
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Como explicar quão sentida,
"Meus poemas, meus amores"
É esta paixão nascida
De alegria e dissabores?
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III
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Uns melhores, outros piores,
Nascem de força incontida,
"Meus poemas, meus amores",
Sem criar, fico perdida
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IV
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Mas, depois, sou redimida
Vendo os sons, ouvindo as cores
Da "poiesis" concebida,
"Meus poemas, meus amores"!
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Maria João Brito de Sousa - 18.09.2021 - 14.50h
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Poemeto criado a partir de um verso/mote de Albertino Galvão para uma rubrica do Horizontes da Poesia.