HÁ SEMPRE UM MOTOR DE BUSCA...
24.10.17 | Maria João Brito de Sousa
(Sonetilho de dupla coda)
Há sempre um motor de busca
Neste infindável processo
Da corrida imensa e brusca
Que nunca terá regresso,
Que nenhuma luz ofusca,
Pois faz parte de um progresso
Que eu, mesmo não sendo “cusca”,
Sempre analiso, confesso...
Nas horas da prospecção,
Desta complexa matéria,
Fica-me a concentração
Dispersa, hesitante, etérea,
E renasce a confusão
Que nem sempre levo “à séria”...
(nesta infinda-dimensão,
nem terrestre, nem aérea,
pr`a que me serve a razão,
senão pr`a fazer “pilhéria”?
Busca, motor! Busca em vão
coração... numa bactéria!)
Maria João Brito de Sousa – 24.10.2017 – 16.57h