(Sonetilho)
Com anjos não quero nada,
Com diabos, também não,
Pois, embora revoltada,
Quero é tecto e quero é pão
Que eu, mesmo velha e cansada,
Sempre cumpro uma função,
Nunca estou sem fazer nada,
Nem que tombe de exaustão;
Moldo a rima adequada
Ao poema em colisão
Com a voz que me é negada
Por quem cala, mas diz: - Não!
E - garanto! - nem esmagada
Agora me calarão,
Pois, mesmo estando eu calada,
Os meus versos falarão!
Maria João Brito de Sousa - 28.07.2008
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