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http://asmontanhasqueosratosvaoparindo.blogs.sapo.pt

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EIS AS MONTANHAS QUE OS RATOS VÃO PARINDO

por muito pequenos que pareçam ser... NOTA - ESTE BLOG JAMAIS SERVIRÁ CAFÉS! ACABO DE DESCOBRIR QUE OS DOWNLOADS SE PAGAM CAROS...

NUMA CALÇADA SEM PEDRAS

08.06.10 | Maria João Brito de Sousa | comentar
Agora sei que, na estrada, Choram pedras de calçada Numa calçada sem pedras…   Lágrimas que assim vão escondendo O sal do mar que em mim prendo Em marés agora negras.   Agora sei e não esqueço Que é assim que pago o preço Da sede que me guiava  

EU E O SEM ABRIGO

14.05.10 | Maria João Brito de Sousa | ver comentários (2)
  Eu vejo, Eu vejo e não digo, Não digo nada a ninguém, Um pobre e velho mendigo Que não diz nada, também.   A cada dia que passa, Mais pobre fica… envelhece, No velho fato (...)

3D

12.05.10 | Maria João Brito de Sousa | comentar
  Momentos são a medida Do comprimento dos anos Na situação convertida À dimensão que habitamos.   A largura, essa, depende Do que o momento nos diz… Pequena, se estás contente, Ou imensa, se infeliz…

PASSATEMPO...

10.05.10 | Maria João Brito de Sousa | comentar
  Passam segundos, minutos, Passa o Tempo entre canseiras E se ao passar deixa frutos, Leva-nos vidas inteiras…   Passa por mim, Tempo, passa, Espalha as sementes dos dias E (...)

RELATIVIDADES

29.03.10 | Maria João Brito de Sousa | ver comentários (4)
Nunca me troco nas horas... São as horas que, trocadas, Fazem dos "depois", "agoras" E das tardes, madrugadas   Nesta má gestão que o tempo Pode fazer de si mesmo Redescubro outro talento E lanço as rimas a esmo   Depois, venha o que vier, As horas já (...)

FADO FILOSOFADO SOB UMA CHUVA REAL...

04.01.10 | Maria João Brito de Sousa | comentar
Bati às portas do Tempo - um portão cheio de grades - Sem pensar, por um momento, Que ele me desse novidades…   - Bom dia, meu velho amigo! Que rude Inverno trouxeste… Não há nem sombra de abrigo Nesta abóbada celeste!     - Amiga, assim (...)

O FIO DA NAVALHA

30.12.09 | Maria João Brito de Sousa | comentar
Vivo no fio da navalha, Confiando que o caminho, Mesmo agreste, me não falha E há-de conduzir-me ao ninho.   A muitos não recomendo Um caminho tão esforçado Mas, a outros, eu pretendo Deixar o trilho marcado…   A quem saiba equilibrar-se Numa (...)

VIDA - Ab Initio III

29.12.09 | Maria João Brito de Sousa | comentar
Não era noite nem dia. Nenhum pedaço de ser, Nenhum átomo de vida, Realmente conhecia O que iria acontecer Ao longo dessa avenida…   Nenhuma memória antiga, Nenhum rasto de passado, Nem um exemplo a seguir… E, no entanto, a fadiga Prometia ir (...)

O QUARTO DE LUA

28.12.09 | Maria João Brito de Sousa | comentar
No quarto de lua Que outrora habitei Por falta de um espaço Que me definisse Em que eu encontrasse O estro que é meu E um dia neguei…   No quarto de lua Que então me serviu De abrigo, De amigo, De ovo, De carcaça, Até encontrar A força e a raça De quem DESCOBRIU…

O CAPITÃO BOA-MORTE

04.12.09 | Maria João Brito de Sousa | comentar
O meu pombo, o capitão Boa-Morte/Rica-Vida Voa sempre para o chão... Tem uma asinha partida!   Já não conhece a diferença Entre descer e subir! Não há força que o convença A voar e a partir...   Meu capitão Boa-Morte Já não faz senão correr... Qu (...)