RAIOS, CORISCOS E VERSOS BANAIS
Ele são raios e trovões
A desenhar pelo céu
Os coriscos e clarões
Que a trovoada acendeu!
Nestas trovas “poetando”,
Quase não oiço o barulho
Que fica muito mais brando
Assim que em versos mergulho…
Esta veio adiantada…
Estamos, ainda, em Abril
E a cidade habituada
A banhar-se em “águas mil”…
Faz trovoada! Recordo
Os meus maios de menina
E, a cada trovão, concordo
Que esta é forte e repentina…
Faz trovoada lá fora
E eu aqui, sem ver um raio…
Eu, que fui dona e senhora
Das trovoadas de Maio!
Lisboa, toda granizo,
Não fugiu à saraivada
Que apagou cada sorriso
Da gente muito assustada,
A princesa Cinderela
Casou com o seu “princês”
E eu não olhei pr`a ela,
Nem sequer uma só vez!
Já farta de ser banal
Dizendo o que todos sabem,
Ponho-lhe um ponto final.
[Versos? Só os que me “agarrem”!]
Maria João Brito de Sousa – 29.04.2011 – 20.41h
IMAGEM RETIRADA DA INTERNET