BOLHAS NAS PALMAS DOS POEMAS...
Calham, por vezes, nascer-me
Bolhinhas de uso excessivo
Nas palmas de alguns poemas…
Pr`as curar, terão de ler-me
Que isto de ser criativo
Pode trazer-me problemas…
São feridinhas supuradas,
Fruto de um constante atrito
Entre o poema e os dias
Que me ardem quando infectadas,
Que eu sinto, logo acredito
Que não são simples manias…
Podem parecer pequeninas
Mas são muito dolorosas
E exigem tal tratamento
Que já não há aspirinas
Que aliviem as teimosas
Das bolhas… que sofrimento!!!
Maria João Brito de Sousa
Imagem retirada da internet