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http://asmontanhasqueosratosvaoparindo.blogs.sapo.pt

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EIS AS MONTANHAS QUE OS RATOS VÃO PARINDO

por muito pequenos que pareçam ser... NOTA - ESTE BLOG JAMAIS SERVIRÁ CAFÉS! ACABO DE DESCOBRIR QUE OS DOWNLOADS SE PAGAM CAROS...

SOLUÇÃO

27.11.22 | Maria João Brito de Sousa

REVOLUÇÃO DE ABRIL.jpg

SOLUÇÃO
*


Não haverá solução

Para tanta podridão,

Mas há sempre uma saída

Que é por alguns desmentida

Em nome da submissão
*


Pela voz que a traz traída

Quando afirma estar perdida

Só por ser revolução...

Mas está nela a solução

Prás misérias desta vida!
*


Mª João Brito de Sousa

27.11.2022 - 12.15h
***

 

"É UM GRITO DE ESPERANÇA"

26.11.22 | Maria João Brito de Sousa

cravo vermelho (3).jpg

"É UM GRITO DE ESPERANÇA"
*


"É um grito de esperança"

A gargalhada sadia

Que nos vem de uma criança

Que quase nunca sorria...
*

 

Quando a fome te tolhia,

"É um grito de esperança"

Se a barriga  então vazia

Se enche agora com temp`rança
*


Assim que chega a bonança,

Se a tempestade rugia,

"É um grito de esperança"

Cada estrela que nos guia
*


E quem fez a apologia

De um Abril, então pujança,

Ouviu alguém que dizia:

"É um grito de esperança"!
*


Mª João Brito de Sousa

26.11.2022 - 18.35h
***

 

Poemeto criado a partir de um verso/mote de Vitor Fernandes para uma rubrica do Horizontes da Poesia

AMARELO

21.11.22 | Maria João Brito de Sousa

sol.jpg

AMARELO
*

 

Pintei um sol amarelo

Na parede do meu quarto

E não me farto de vê-lo,

Mas se de olhá-lo me farto

E da parede me aparto
*


Por toda a casa o reparto

Quando me gela o sincelo

Porque, ao sol, nunca o descarto,

Nem tão pouco ao amarelo

Em que decomponho o gelo.
*


Mª João Brito de Sousa

20.11.2022 - 14.30h
***

 

 

"QUANDO O TEMPO É LIMITADO"

19.11.22 | Maria João Brito de Sousa

relógio.jpg

"QUANDO O TEMPO É LIMITADO"
*


"Quando o tempo é limitado"

E é muito o que há pra fazer,

É melhor ser ponderado

E optar por bem escolher
*


Dentre esse tanto que houver

"Quando o tempo é limitado",

O que entendamos poder

Ser, a tempo, terminado
*


Pra que não fique de lado

O que importância tiver

"Quando o tempo é limitado"

E vai passando a correr
*


Sem que aceitemos poder

Por acabar ter deixado

Mais do que quisemos crer

"Quando o tempo é limitado".
*


Mª João Brito de Sousa

19.11.2022 - 13.30h
***

Poemeto quebra-cabeças criado a partir de um verso de MEA (Maria da Encarnação Alexandre) para uma rubrica do Horizontes da Poesia.

 

 

RESPEITO

13.11.22 | Maria João Brito de Sousa

Mãe, Nice e eu na varanda da casa do Dafundo.jpg

RESPEITO
*

Quem me mereça respeito

Tem um lugar no meu peito

Junto do meu coração...

Aos mais apenas aceito

Por questão de educação
*

Pois respeito, por defeito,

E, por defeito, os aceito

Sem sombra de rejeição:

Só a alguns presto o meu preito

Mas a ninguém digo não.

*


Mª João Brito de Sousa

13.11.2022 - 12.30h
***

 

ESTOU CONVOSCO SEM VOS VER

12.11.22 | Maria João Brito de Sousa

Hotel dos Templários - Tomar, 1972 (1).jpg

"ESTOU CONVOSCO SEM VOS VER"
*


"Estou convosco sem vos ver"

Mas apesar de distante

Bastou-me poder-vos ler

Para vos ver nesse instante!
*


O dia está radiante,

"Estou convosco sem vos ver",

Mas mesmo sendo inconstante

Cada dia que nascer
*


Nunca deixo de o dizer,

Cada verso mo garante:

"Estou convosco sem vos ver",

Nada há que mais me encante!
*


Se um verso é passo gigante

Que me leva onde eu quiser,

Quatro são mais que bastante:

"Estou convosco sem vos ver"!
*

 

Mª João Brito de Sousa

12.11.2022 - 12.35h
***

Poemeto criado a partir de um verso de minha autoria para uma rubrica do Horizontes da Poesia.

"FINALMENTE LÁ CHOVEU!"

06.11.22 | Maria João Brito de Sousa

soldadinhos de chumbo.jpg

"FINALMENTE LÁ CHOVEU!"
*


"Finalmente lá choveu!"

Sobre Portugal inteiro,

Foi-se a seca e reviveu

O verde em cada canteiro!
*


Mesmo a planta de sequeiro,

"Finalmente lá choveu!",

Ao sentir, da chuva, o cheiro,

Arrebitou, floresceu
*


E, na mesa, o pão cresceu

Ao sabor desse aguaceiro,

"Finalmente lá choveu!",

Mas o Poder, trauliteiro,
*


Desvia todo o dinheiro

E envia o pouco que é teu

Para a guerra, no estrangeiro:

"Finalmente lá choveu!"
*


Mª João Brito de Sousa

05.11.2022 - 12.45h
***

 

Poemeto criado a partir de um verso/mote de João Belo para uma rubrica do Horizontes da Poesia