I
*

"Gosto de te ver assim",

A sorrir com simpatia,

Pra mim ou sem ser pra mim

E a qualquer hora do dia!
*
II
*

O teu riso é melodia,

"Gosto de te ver assim",

Que me of`rece a garantia

Duma empatia sem fim
*
III
*

Como se flor que em jardim

Despontasse outra harmonia,

"Gosto de te ver assim",

Gosto da tua alegria
*
IV
*

Mas se uma melancolia

Te ensombra o sorriso... enfim...

Se o negasse, mentiria;

"Gosto de te ver assim"!
*

Maria João Brito de Sousa - 16.10.2021 - 13.50h
*

Poemeto criado a partir de um verso/mote de Albertino Galvão para uma rubrica do

Horizontes da Poesia

Imagem retirada daqui

"Há nuvens que o vento leva"

Mas a outras, mais ousadas,

Não há vento que se atreva

A mantê-las afastadas...
*

Cúpulas negras, cerradas,

"Há nuvens que o vento leva"

E há-as brancas, desfiadas

Por vezes sulcando a treva...
*

Cinzentas serão se neva

Sobre as cidades geladas...

"Há nuvens que o vento leva"

E outras que, quando zangadas,
*

Soltam raios que são estradas

Num céu que então se subleva;

Até quando há trovoadas,

"Há nuvens que o vento leva"...
*

Maria João Brito de Sousa - 09.10.2021 - 16.40h

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Poemeto criado a partir de um verso/mote de MEA para uma rubrica do Horizontes da Poesia

"Venham ler o que se escreve"

Onde o poema acontece

Faça sol ou caia neve

Sobre o poeta que o tece!
*

Antes que a sessão comece,

"Venham ler o que se escreve"!

Quem nunca lê desconhece

Quanto um verso é forte... e leve...
*

Por lê-los nada nos deve

Mas aposto que os não esquece...

"Venham ler o que se escreve"

Aqui e onde a Musa o expresse!
*

Nem sempre é o que parece,

Digo agora a quem releve

O valor que isto merece;

"Venham ler o que se escreve"!
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Maria João Brito de Sousa - 04.10.2021 - 10.15h

*

Poemeto criado a partir de um verso/mote para uma rubrica do Horizontes da Poesia.