Este poço não tem fundo
E é tal qual um labirinto
A que querem conduzir-nos!
Eu, nestas voltas do mundo,
Dizendo aquilo que sinto
Já nem os oiço mentir-nos…
Nesta escuridão global
A que o capital nos leva
Como gado ao matadouro,
Já nem a bem, nem a mal,
Há quem creia que tal treva
Seja o brilho de um tesouro…
Mesmo à beira do abismo
E ainda de olhos fechados?
Tem cuidado, abre-os depressa,
Que, a qualquer momento, um sismo
Vai fazer tombar telhados
Sem trazer-te outra promessa!
Ainda crês no sistema?
Tens assim tanto a perder
Que te impeça de pensar
Que, manter o velho esquema
De olhar sem nada fazer,
Nunca mais vai resultar?
Lutamos também por ti
Que ainda estás reticente,
Que te habituaste à “canga”
Que também eu já senti
Mas arranquei no repente
Do culminar de uma zanga!
Junta a tua voz à nossa
Por um mundo de equidade
Num planeta com futuro,
Não no lodo desta fossa
Onde escondem a VERDADE,
Disfarçada, atrás de um muro!
Maria João Brito de Sousa – 16.10.2011 -17.00h
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