TIA MARIA DAS PULGAS
Tia Maria das Pulgas
Deixou duas “cagadelas”
Na barriga do meu cão
E eu fui logo atrás dela
- sou mais lesta do que julgas! –
Para lhe dizer que não;
- Está quieto, ó bicho "ourado"
Que tens a barriga cheia
Do sangue que foi roubado
À minha nobre alcateia!
Mas a pulga era teimosa
E só queria usufruir
Da refeição copiosa
Que ali estava a descobrir…
- Se me quiseres expulsar
Vais ter muito que fazer
Pois se começo a pular,
Tu nem me consegues ver!
`Inda hoje a caça prossegue,
Eu estou quase a desistir
E o meu cão diz que consegue
Ouvir a pulguita a rir…
Maria João Brito de Sousa – 26.09.2010 – 16.39h
Mais um poema para os mais pequeninos
Imagem retirada da internet