RELATIVIDADES
29.03.10 | Maria João Brito de Sousa
Nunca me troco nas horas...
São as horas que, trocadas,
Fazem dos "depois", "agoras"
E das tardes, madrugadas
Nesta má gestão que o tempo
Pode fazer de si mesmo
Redescubro outro talento
E lanço as rimas a esmo
Depois, venha o que vier,
As horas já não me interessam
Faça lá o que fizer
Desde que os sons se me ofereçam...
E por descaminhos tais
Me deixo "desconduzir"
Que as horas, sendo reais,
Não me podem seduzir...