A OPINIÃO
Nunca desisto de nada,
Mas poucos sabem, de mim,
Tão depressa estar calada,
Como dar corpo ao motim…
Conforme as voltas do vento,
Assim mudo o meu sentido
E de razões me sustento
Quer vista calça, ou vestido...
Vivo dentro de vós todos,
Mas ninguém pode prever
Se com bons, se com maus modos,
Eu me irei fazer valer
Pois... desistir, não desisto!
Serei sempre uma constante
De alguém com quem coexisto,
Mais meiga ou mais arrogante…
Por vezes chamam-me “luz”
Quando, numa discussão,
Dou vida ao que me traduz
E deixo uma OPINIÃO…
Maria João Brito de Sousa – Agosto, 2009
Nota - Poema reformulado a 10.07.2015