MEDIDO EM ESPAÇO NENHUM...
21.02.09 | Maria João Brito de Sousa
Às vezes sobramos nós,
(De entre os loucos, os mais loucos…)
Nós que nunca estamos sós
Apesar de sermos poucos
Outras vezes, já cansados,
Fingimos que retiramos,
Amargos, desencantados,
Dos lugares aonde vamos,
Mas ficamos por ali,
Nesse espaço do vislumbre
E dos muitos que nem vi
Nunca a memória sucumbe…
Dos que vi, permaneceu,
Neste espaço da memória,
Um afecto que cresceu
Como se fosse uma história
Das palavras que disseram,
Das ideias em comum,
Do que partilharam, deram,